sexta-feira, maio 06, 2011

A MORTE DO GRILO QUE NÃO MORREU

Isso, trata-se de uma pandega do autor(Esoj.Otrebor)

É meia noite, cansado de mais um dia de trabalho
O canto de um grilo não me deixa dormir
E no impulso do momento, saio do quarto,
Ligo o computador e tento uma contagem progressiva dos cantos

E nem se quer marco o compasso do amanhecer
Ouvindo esse bichinho que adentrou no meu quarto
Com aquele canto maldito que não me deixa dormir
Tirando o meu sossego, provocando a minha ira

Pego as minhas sandálias
E inicio uma caça incansável
E quando o encontro, simplesmente
O pego com uma luva e o jogo para fora

Não matei o bicho e nem consegui dormir
Amanheceu e eu só consegui escrever, aborrecer-me, e nada fazer
E o bicho continuou cantando, dessa vez na área da casa
Acho que ele merecia mesmo era morrer, mas até os insetos são dignos da vida
E eu não faço parte de sua cadeia alimentar. Que filho da P... Atrevido e nojento
Por isso conto esse lamento “A morte do grilo que não morreu”

2 comentários:

neür@.malinoski disse...

:) KKKK Que engraçado..fiquei
imaginando você correndo atrás do grilo..e a inrresponsável por você
não dormir é a dona.. adrenalina..também culpada por várias
noites da qual perco meu sono.. Adorei..Parabéns! Beijos zïz..

ANJINARA disse...

Oi amigo, agora estou com um tempo sobrando para fazer visitas, estou com muita saudade de fazer poesias. Não tenho motivação. Fiquei muito "pé no chão", para escrever poesias, sinto que preciso "levitar". Gostei muito de suas poesias. Um beijo!