Ouvi falar de um homem sábio que deixou sua pátria, refugiou-se na montanha e tornou-se um eremita, e entre contemplações a natureza e constantes meditações ele põe-se a elevar seu ser homem em ser espírito sapiente.
Durante muitos anos o seu espírito teve o prazer de estar só, na montanha tendo como seus amigos: uma águia e uma serpente, burilando sua mente sem se cansar, até que em uma bela manhã ao alvorecer ele sai da caverna cumprimenta o sol de maneira filosófica e poética , desce sozinho das montanhas e chegando de volta a civilisação, julgando ter encontrado a verdade, usando de parábolas, anuncia a morte de Deus e o surgimento de um super-homem.
Diante deste fato nota-se que esse eremita tenta preservar as evidências de longos anos de silêncio, em sua caverna em busca de equilíbrio de forma harmoniosa, ali aprendeu a respeitar a natureza protegendo os elementos naturais: terra, água, fogo e ar como um projeto divino no mundo dos homens.
Quem foi esse homem? De onde veio? E para onde irá este homem? Ou simplesmente, mesmo não sendo o João Batista bíblico, ele tornou-se “uma voz que clamava no deserto?” Essas foram suas últimas palavras para todos os homens: Assim ele falou: Quem quiser seguir este homem deve seguir a si mesmo.
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