quarta-feira, janeiro 19, 2011

O ATO DE IMAGINAR


É incrível, mas só os loucos sapientes são capazes de debruçar-se sobre uma lauda de ofício com uma esferográfica em punho e/ou diante de um PC para escrever sobre algo tão vulgar, ou seja, o ato simples de imaginar. O homem, essência divina (um semi-deus) que vive do julgo da humanidade a apropria-se de sua, às vezes insana consciência tentando explicar o inexplicável: Quem é Deus, o que é Deus, onde está Deus! E a busca de si próprio: De onde veio e para onde vai, nada disso importa, o importante mesmo é estar, saber que é vivo e comum como todos os seres. E Deus, este simplesmente é: O Alfa e o Ômega; é infinitamente perfeito, onipotente, onisciente e onipresente. Isso é verdadeiramente incrível. No entanto, o homem está incondicionalmente, por isso, ele é livre para poder discernir entre o bem e o mau; viver, chorar, sorrir, ser honesto, desonesto, amar, ou ser solitário, trabalhar, ser um vagabundo, ser pacifico ou não. E assim vivemos nós, homens de pouca fé a lamuriar por toda a existência a culpa de nossos pecados e a rever conceitos e definições do que seja o homem – um semi-deus? ou simplesmente um mero mortal a esperar o dia em que voltará ao pó de onde veio ou aderir a logosofia. E Deus é desde o inicio dos tempos, quando só havia o infinito. Esse infinito era Deus, era o verbo que existia e residia no próprio Deus. No entanto resta ao homem apenas IMAGINAR.
(logosofia - doutrina ética e filosófica criada no século XX pelo pensador Pecotche.)

Aut. Esoj. Otrebor




terça-feira, janeiro 04, 2011

O HOMEM DA MONTANHA


Ouvi falar de um homem sábio que  deixou sua pátria, refugiou-se na montanha e tornou-se um eremita, e entre contemplações a natureza e constantes meditações ele põe-se a elevar seu ser homem em ser espírito sapiente. 
               Durante muitos anos o seu espírito teve o prazer de estar só, na montanha tendo como seus amigos: uma águia e uma serpente, burilando sua mente sem se cansar, até que em uma bela manhã ao alvorecer ele sai da caverna cumprimenta o sol de maneira filosófica e  poética ,  desce sozinho das montanhas e chegando de volta a civilisação,  julgando ter encontrado a verdade, usando de parábolas, anuncia a morte de Deus e o surgimento de um super-homem.                              
                 Diante deste fato nota-se que esse eremita tenta preservar as evidências de longos anos de silêncio, em  sua caverna em busca de  equilíbrio de forma harmoniosa, ali aprendeu a respeitar a natureza protegendo os elementos naturais: terra, água, fogo e ar como um projeto divino no mundo dos homens.
                               Quem foi esse homem?  De onde veio? E para onde irá este homem? Ou simplesmente, mesmo não sendo o João Batista bíblico, ele tornou-se “uma voz que clamava no deserto?” Essas foram suas últimas palavras para todos os homens:  Assim ele falou: Quem quiser seguir este homem deve seguir a si mesmo.
                              

Esoj.Otrebor